
Um ser é composto de qualidades e defeitos. Mas as características não são absolutas. A beleza depende de quem a vê. A inteligência, do que está sendo avaliado.
Os Almanaques Zodiacais costumam fazer a dicotomia entre virtudes e defeitos: ambição, ousadia, orgulho, valentia, covardia, extroversão, introversão,... Mas eu pergunto, até onde vai a vantagem ou desvantagem de cada um?
A valentia pode ser burrice na medida em que torna vulnerável. A riqueza desperta a cobiça alheia. A beleza desperta a inveja. O bom é relativo. Tudo depende do contexto. Algumas espécies de aparência frágil evoluíram porque o ambiente (contexto) lhes permitiu.
A afinidade entre seres não é oriunda de uma busca exclusiva por beleza, inteligência ou força, seja na relação entre pessoas ou entre cães e donos.
Já ouvi um amigo falar: “Aquela moça é muito bonita, mas eu não agüentaria um namoro com ela, porque é muito burra”. Porém, ele não se dá conta de que o importante é a afinidade e não uma mera questão de inteligência. O conjunto de atributos, incluindo a ignorância, pode ser atrativo. É o que chamam de “química” e “lance de pele”. Ele só estará desculpado se sua ignorância lhe for repulsiva, se o convívio com a moça não lhe for agradável. A menos que tenha outras intenções...
A gravura acima retrata a conquista de uma garota por um menino “culto”, leitor de jornais e livros, enquanto o seu companheiro supostamente inculto fica segurando vela. Entretanto, é perfeitamente cabível que na realidade – fora dos desenhos – aquele mesmo menino estivesse chateando a moça com um papo prolixo (várias linhas ininterruptas), gabando-se da própria sabedoria, repassando coisas que leu a recém. Há muitos desses tipos por aí. O verdadeiro culto é breve e direto em conversas informais.
Também está contido dentro do “conjunto de atributos” fatores extrínsecos, como a conta bancária, carro, poder e status, sobretudo para atração do sexo feminino.
Muitos feios não se consideram tal e são felizes! Logicamente porque são “feios” para mim, um ponto de vista! Se não, por que tantos deles estariam casados? Já comentei em postagem anterior que “quem ama a feiúra é porque bonito lhe parece”.
A propósito, lembro de uma antiga reportagem do jornalista Pedro Bial, da Rede Globo, sobre a divulgação das primeiras filmagens coloridas de Adolf Hitler. Para desqualificá-lo, Bial chamou-o de baixinho, de feio, entre outros adjetivos. Boa parte da audiência deve ter-se sentido ofendida.
Os Almanaques Zodiacais costumam fazer a dicotomia entre virtudes e defeitos: ambição, ousadia, orgulho, valentia, covardia, extroversão, introversão,... Mas eu pergunto, até onde vai a vantagem ou desvantagem de cada um?
A valentia pode ser burrice na medida em que torna vulnerável. A riqueza desperta a cobiça alheia. A beleza desperta a inveja. O bom é relativo. Tudo depende do contexto. Algumas espécies de aparência frágil evoluíram porque o ambiente (contexto) lhes permitiu.
A afinidade entre seres não é oriunda de uma busca exclusiva por beleza, inteligência ou força, seja na relação entre pessoas ou entre cães e donos.
Já ouvi um amigo falar: “Aquela moça é muito bonita, mas eu não agüentaria um namoro com ela, porque é muito burra”. Porém, ele não se dá conta de que o importante é a afinidade e não uma mera questão de inteligência. O conjunto de atributos, incluindo a ignorância, pode ser atrativo. É o que chamam de “química” e “lance de pele”. Ele só estará desculpado se sua ignorância lhe for repulsiva, se o convívio com a moça não lhe for agradável. A menos que tenha outras intenções...
A gravura acima retrata a conquista de uma garota por um menino “culto”, leitor de jornais e livros, enquanto o seu companheiro supostamente inculto fica segurando vela. Entretanto, é perfeitamente cabível que na realidade – fora dos desenhos – aquele mesmo menino estivesse chateando a moça com um papo prolixo (várias linhas ininterruptas), gabando-se da própria sabedoria, repassando coisas que leu a recém. Há muitos desses tipos por aí. O verdadeiro culto é breve e direto em conversas informais.
Também está contido dentro do “conjunto de atributos” fatores extrínsecos, como a conta bancária, carro, poder e status, sobretudo para atração do sexo feminino.
Muitos feios não se consideram tal e são felizes! Logicamente porque são “feios” para mim, um ponto de vista! Se não, por que tantos deles estariam casados? Já comentei em postagem anterior que “quem ama a feiúra é porque bonito lhe parece”.
A propósito, lembro de uma antiga reportagem do jornalista Pedro Bial, da Rede Globo, sobre a divulgação das primeiras filmagens coloridas de Adolf Hitler. Para desqualificá-lo, Bial chamou-o de baixinho, de feio, entre outros adjetivos. Boa parte da audiência deve ter-se sentido ofendida.
Um comentário:
“quem ama a feiúra é porque bonito lhe parece”
É meu amigo Mário, o ponto de vista de cada um nada mais é do que o reflexo dos nossos valores. E são exatamente esses que constroem a beleza ou a feiúra naquilo que enxergamos. O contexto está meramente no nosso olhar carregado de conceitos ou pré-conceitos.
Abração e boa semana pra ti e pra Joice!
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